domingo, 8 de janeiro de 2012

WWE NXT 4/1/2012



Análise a um dos programas menos desejados actualmente na programação da WWE. A 5ª temporada do NXT, intitulada “NXT Redemption” já se prolongou por quase um ano inteiro e já se afastou definitivamente do seu objectivo inicial. Em vez de um “concurso” à procura da próxima Superstar da WWE, este NXT parece ter desenvolvido o seu próprio plantel e já não há qualquer conceito ou distinção entre “pró” e “rookie”. Para melhorar, o que mais se destaca neste momento é a telenovela do triângulo amoroso de Derrick Bateman, Maxine e Johnny Curtis. Mas mesmo assim… Vai-se vendo! Aqui ficam os acontecimentos do NXT desta semana:


O NXT começa mais uma vez com o seu anfitrião – que aqui demonstra o poder de um GM – Matt Striker. Numa curta promo em que Striker celebra os 100 episódios da marca amarela da WWE, há que dar valor à dedicação de Striker por parecer a única pessoa que ainda se importe minimamente com este programa. Como fez na semana anterior, em gesto de comemoração da longevidade do show, chamou um ex-rookie do NXT, este da 2ª Season. Dirige-se ao ringue o ex-Nexus e ex-Tag Team Champion que agora anda pelas ruas da amargura no WWE Superstars, Michael McGillicutty, para uma promo arrogante de acordo com a sua personagem heel, até ser interrompido por outro ex-NXT da mesma temporada. O Superstar promissor que saiu por cima numa feud com um ex-WWE Champion e que agora também anda pelas ruas da amargura no WWE Superstars, Alex Riley. Não tardou muito até os dois se pegarem e Striker chamar um árbitro. Marca-se assim o primeiro combate da noite.

Alex Riley derrota Michael McGillicutty

Tal como na semana passada, ao trazer-se um Superstar que seja admirado pelos fãs – anteriormente fora Justin Gabriel – a audiência normalmente amortecida ficou mais desperta. Riley e McGillicutty já se defrontaram por duas vezes no WWE Superstars, tendo desenvolvido uma mini-rivalidade, logo era um combate familiar. Combates razoáveis que tiveram e destes dois jovens era isso que esperava, e num consideravelmente bom combate predominantemente dominado por McGillicutty e pela dificuldade de William Regal em dizer o seu nome – que podia muito bem ser substituído pelo seu verdadeiro nome, Hennig, quando já todos sabemos que é filho de “Mr. Perfect” Curt Hennig – Alex Riley eventualmente vira a direcção do combate e finaliza com o seu “You’re Dismissed” para conseguir o pin.

Em seguida temos um curto segmento backstage em que Derrick Bateman socializa com Kaitlyn que enfrentaria Maxine a seguir. Ambos são interrompidos pelo novo casalinho do programa, Maxine e Curtis para um esperado desentendimento. Destaque a Johnny Curtis, cuja carreira fora daqui ainda não se ergueu, mas o gajo às vezes ainda me faz rir com a sua atitude aparvalhada.

Maxine derrota Kaitlyn

Combate de divas que vai havendo ocasionalmente no NXT. Com estas duas seria de temer, pois elas tiveram AQUELE combate, mas por acaso ambas melhoraram depois da 3ª Season do NXT. Ainda têm muito que amadurecer mas pelo menos já parecem conseguir carregar um combate minimamente suportável. Não tão longo como os anteriores encontros destas duas jovens e dominado maioritariamente por Kaitlyn e a sua força. No final, Maxine consegue reverter um move para uma submissão que acabou por fazer Kaitlyn desistir.

Antes de continuar a acção, ainda assistimos ao habitual “Raw Rebound”, que como seria de esperar, dá mais importância ao angle de Cena e Kane do que ao título da WWE e CM Punk. 

Após essa revisão, temos então Trent Barreta e Yoshi Tatsu – que aparentemente se estabeleceram como parceiros – a jogar o WWE 12 no backstage, até serem interrompidos pela equipa rival de Tyler Reks e Curt Hawkins. Para retribuir da partida pregada a Yoshi que ficara preso num armário na semana anterior – dando origem à piada de Reks “glad you came out of the closet” – Tyler Reks fica com as mãos coladas ao comando da consola. Segmento algo apatetado, mas Tyler Reks ainda aguentou bastante tempo com aquele comando nas mãos, como se dum gamer viciado se tratasse…

De novo, recordamos a mágica Royal Rumble de 1988, na sua primeira realização, vencida pelo Hall of Famer “Hacksaw” Jim Duggan, antes de partirmos para mais acção.

Trent Barreta derrota Curt Hawkins

Vieram os lutadores acompanhados pelos seus respectivos parceiros – e lá vinha Tyler Reks com o comando colado às mãos e assim permaneceu todo o tempo. Dois Superstars jovens com “in ring skills” boas e com bastante habilidade, mas com falta daquele “factor X” que eleva os atletas. No entanto, vão tendo lugar nestas divisões mais pequenas para mostrarem o seu valor no ringue enquanto melhoram as suas outras qualidades. Logo, o resultado foi um bom combate equilibrado e com destaque para os spots aéreos de Barreta. No final, Barreta conecta o seu belíssimo “Dudebuster DDT” para a vitória, elevando ligeiramente o seu estatuto de “jobber da casa” para “jobber da casa que vai ganhando alguns combates no NXT”.


Darren Young derrota Derrick Bateman



Rapidamente avançamos para o main event desta noite, um confronto entre dois dos supostos três rookies que restam. Antes ainda temos direito a uma vinheta a relembrar a rivalidade de Darren Young e Titus O’Neil, mostrando que estão a dar importância a esta feud. Curta promo de Darren Young de novo a afirmar-se como o vencedor desta temporada – ah, ainda é suposto haver um vencedor? – e Bateman entra para dar início ao combate. Assim que toca a campainha apercebi-me que restava pouco tempo, logo o combate ia ser curto. E assim foi, apesar de equilibrado e com agressividade de ambos os lutadores a destacar-se.



Perto do fim, entra então Maxine de braço dado a Johnny Curtis com a intenção de distrair Bateman. Assim se sucede e permite a Young que aplique o seu potente Gutbuster para vencer o combate. Felizmente ou infelizmente, dependendo do vosso gosto, o NXT fecha com “marmelada” entre Maxine e Johnny Curtis…



Com certeza que para a semana haverá mais e não se faz ideia de por quantas semanas mais isto continuará…

Notas:

- William Regal está de volta à mesa de comentários do NXT após várias semanas de ausência.

- Nos recentes encontros de Alex Riley e Michael McGillicutty, Riley vence por 2-1.

- O aniversário de Jim Ross foi mencionado, com inclusão de algumas piadas por parte de Josh Matthews que quase pareciam retiradas do livro de Michael Cole.

- Titus O’Neil, um dos supostos três últimos rookies, não apareceu nesta edição.

- Na entrada de Curt Hawkins e Tyler Reks, no Titantron inferior que mostra o nome do Superstar, por um breve momento mostrou o nome de Johnny Curtis até ser corrigido logo a seguir.


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1 comentário:

  1. As minhas aulas também duravam muito a acabar e não deixavam de ser boas!

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