sábado, 14 de janeiro de 2012

TNA Impact Wrestling 12/1/2012



Altura para mais um Impact Wrestling, da TNA, o primeiro após o Genesis. Para esta noite, esperavam-se respostas para algumas questões deixadas anteriormente. Para nos abrir bastante o apetite teríamos dois rematches do Genesis: James Storm tentaria vingar-se de Kurt Angle e Jeff Hardy com nova oportunidade pelo World Heavyweight Championship de Bobby Roode.


O Impact começa com o ainda World Heavyweight Champion, Bobby Roode. De novo com uma promo arrogante, chama Jeff Hardy para este o congratular pela vitória. Em vez disso, é Sting que aparece no ringue, que comunica a Roode, num tom totalmente jocoso, que voltaria a defender o seu título contra Jeff Hardy, esta noite no main event.

Antes de partirmos para a acção, temos os Tag Team Champions Matt Morgan e Crimson no exterior, num excerto embaraçoso de publicidade descarada ao Direct Auto Insurance, que patrocina a TNA actualmente. Aproveitaram também para falar de um combate que teriam esta noite.

Crimson e Matt Morgan derrotam Robbie E e Robbie T

Tal como nos tinham avisado, os Tag Team Champions vêm prontos para combater, desta vez com a equipa dos Robbies. Logo teríamos 3 indivíduos corpulentos – Robbie T tem um corpo ainda pior que o Mason Ryan… - e mais um, que mesmo talentoso e fazendo rir às vezes, outras vezes torna-se insuportável e é portador de um título cujo valor e prestígio ainda não entendi. O combate, como esperava, não foi nada de especial e os imparáveis Tag Team Champions – as Tag Teams da Ring of Honor devem-se rir ao olhar para estes – vencerem muito facilmente. Mas Samoa Joe e Magnus não se quiseram ficar pelo Genesis e atacaram os campeões, deixando a mensagem de ainda quererem os títulos. Esta equipa foi tirada do nada, é recente, mas já gosto mais deles que dos campeões…

Promo Eric e Garrett Bischoff

Recapitula-se brevemente a história de uma das famílias mais invejáveis em TV: Os Bischoffs. A relação pai e filho exemplar e a ascensão do jovem Garrett como wrestler, são pontos principais do excerto que vimos. Logo em seguida, Eric Bischoff regressa à TV, para dizer que “proíbe” o seu filho de realizar o seu sonho. Mas o jovem não se contém e interrompe o pai dizendo que não adianta, e que o pode mandar para o hospital quantas vezes ele quiser, que ele regressará sempre e avisa ter um novo treinador – que é suposto ser um pequeno mistério, mas para me surpreenderem têm que dizer que NÃO é Hulk Hogan, senão nada de mais. Ao fim, todos nos sentimos os filhos mais santos do mundo, quando vemos Garrett impor-se perante o pai – que também faz qualquer pai sentir-se o melhor do mundo – e intimidá-lo e encurralá-lo contra o canto.

A seguir, tenho a visão mais agradável do backstage: Winter de volta! Com a sua parceira Angelina Love, fala sobre o seu combate com ODB e afirma que vai fazer as pessoas voltar a lembrar-se de quem é a Winter… - EU É QUE NÃO ME ESQUECI!

ODB derrota Winter


A parceria entre ODB e Eric Young é para continuar e eu não poderia estar mais contente. Muitas gargalhadas trazem estes dois juntos à TNA. Logo, para o combate vinha Winter acompanhada por Angelina Love e ODB lá trazia o totalmente doido Eric Young. O combate em si, mal me lembro, mesmo tendo sido entre duas lutadoras boas, por duas simples razões: Distraí-me a olhar para Winter que já não via há umas semanas. E por outro lado não controlava o riso com o hiperactivo Eric Young. O combate acaba assim que Eric Young impede Angelina Love de interferir no combate e roda-a nos ombros com um “Helicopter”. Assim que ambos caem fora do ringue com as tonturas, ODB consegue o pin em Winter.

Promo AJ Styles, Kazarian, Christopher Daniels

Depois do incidente da semana passada, esperávamos respostas para esta atitude de Kazarian. E é AJ Styles quem vai ao ringue pedir explicações. Tudo o que obtém é um Kazarian que mais parece em apuros, do que contra Styles e apenas diz que não pode dizer porque é que lhe virou as costas. Logo em seguida temos Daniels que justifica de acordo com a sua habitual postura recente: ele é bom e invencível, Styles um falhado. Kazarian no entanto, só se retira e não parece muito convicto em estar do lado de Daniels, ou seja: ficamos a saber o mesmo. Como seria de esperar, Styles ataca Daniels até Kazarian os separar. Fica por saber onde é que isto vai dar.

Antes de partirmos para um dos pontos mais importantes da noite, temos um segmento cómico no backstage com Bully Ray e Bobby Roode – que antes do Bound for Glory eram inimigos pegados, agora são compinchas – em que Bully Ray faz menção tão grande ao Twitter, que até parecia estar a ver a WWE outra vez. Bully Ray então promete proteger Roode, se este depois lhe der uma oportunidade pelo título.

James Storm vem para o ringue preparado com o seu equipamento de competição e com a sua atitude “in your face” de cowboy redneck e vem pronto para dar uma sova a Kurt Angle e chama-o. Este demora um pouco a vir, mas com a sua roupa de rua, chega para dizer que não vinha pronto para competir e que era a sua noite de folga. Para além disso também já tinha derrotado Storm no Genesis, não havia necessidade de o fazer de novo. Entra Sting e já temos uma ideia do que se vai passar. O “Icon”, contra a vontade de Angle, marca um novo combate entre os dois, para o momento com uma estipulação: o vencedor seria #1 Contender ao World Heavyweight Championship e enfrentaria o vencedor do main event. Kurt Angle contesta, mas Sting diz-lhe que ele tem o tempo do intervalo para se equipar pois o combate era logo a seguir. Kurt contrariado sai a correr para se preparar.

James Storm derrota Kurt Angle


Angle atrasa-se e acaba de se equipar totalmente ainda na rampa. O árbitro já contava e Angle entra mesmo aos nove. Mais uma vez, excelente combate. E nada menos se poderia esperar destes dois. Os 3 encontros desta rivalidade mantiveram-se em níveis semelhantes, talvez este superando um pouco o do Genesis e com o do Final Resolution ainda à frente. De novo, acção equilibrada, spots técnicos, momentos de alta tensão com “near falls” e algumas confusões à mistura – Angle a cuspir cerveja em Storm. No final e quando parecia que Angle sairia vencedor, Storm rapidamente tira um Double Knee Facebreaker – o Codebreaker de Chris Jericho – e um Last Call Super Kick para a vitória. James Storm acabava-se de se tornar candidato principal ao World Heavyweight Championship.


Surpresa e que não estava nada à espera: Um excerto a promover Brooke Tessmacher a concorrer para capa da Hooters… Citando Ron Simmons… DAMN!

Ultimamente, quando Sting e Madison Rayne se encontram, tem originado uns momentos engraçados. Assim aconteceu quando se encontraram no backstage e Madison Rayne lhe pede para oficializar a sua posição como VP das Knockouts. Depois de fingir o entusiasmo e de negar, Sting volta a ficar sério e diz-lhe que em vez disso, Madison Rayne teria um combate contra Mickie James na próxima semana… Numa Steel Cage!

Bobby Roode enfrenta Jeff Hardy, num no contest, pelo World Heavyweight Championship e retém o título


Chega a altura do main event e o mínimo que esperamos é mais um excelente combate entre estes dois, que ocupam bem as posições de topo na companhia – agora com Hardy sóbrio. Mais cedo, Sting tinha adicionado uma nova estipulação para o campeonato: Se Roode voltasse a desqualificar-se, perdia o título. O combate atinge o seu pique assim que obtém um momento “OMG” quando Jeff Hardy se estatela contra a barreira ao falhar um golpe aéreo a Bobby Roode. A primeira coisa que nos ocorria após aquele momento era que Jeff Hardy não pudesse estar inteiro. A partir daí, Bobby Roode dominou parte do combate e chegava a parecer que Hardy estava feito – não só no combate, aquela pancada foi mesmo feia. Jeff Hardy consegue ainda recuperar e já se encaminhava para a vitória: Twist of Fate aplicado – introduzido por aquele Jawbreaker modificado – e Swanton Bomb atingida. 1, 2 e… O árbitro é puxado para fora do ringue. Bully Ray lá estava e deixa o árbitro inconsciente, cumprindo a sua promessa de proteger Roode. Com isto, Jeff Hardy nunca venceu, mas o combate ficou por aí e Bobby Roode manteve o seu título.


Em situações como estas, era provável que se chamasse um novo árbitro para concluir. Roode poderia ainda roubar uma vitória com um roll-up após a distracção. Mas aqui, dava mais jeito assim, não há árbitro, acaba-se o combate e Jeff Hardy fica a parecer forte – Roode ainda não o conseguiu derrotar.



Em geral, foi um Impact melhor que maior parte dos que têm havido nas últimas semanas e conseguiram fazer mais jus ao seu slogan de “Wrestling matters” ao ocupar bastante tempo com dois bons e longos combates de interesse. Para a semana, ainda há muito mais por acontecer.

Notas:

- Com muita pena minha, não houve X Division esta semana. Se houvesse, o Impact tornava-se automaticamente melhor ainda.

- Sou o único a achar que a double team de Samoa Joe e Magnus, mesmo que simples já é melhor e mais creativa que a dos Tag Team Champions?

- Com Winter a ter direito a competir, já é pelo menos uma atleta que possuía um título, perdeu-o, desapareceu e agora reapareceu. Agora em que buraco caíram outros como Mr. Anderson ou Brian Kendrick, ainda estamos por saber…

- Mesmo que o barulho que o microfone fez contra o pescoço de Christopher Daniels tenha sido perturbador, aquele arremesso foi giro de se ver…

- Bully Ray a gabar-se tanto de estar “Trending worldwide” no Twitter, quando a WWE anuncia um novo “trending” a cada 15 minutos num Raw, realça muito a inferioridade da TNA perante a WWE em questões de público, mesmo que não fosse essa a intenção.

- Jeff Hardy, mesmo depois daquele auto-arremesso contra a grade, ainda tinha tripa suficiente para vender moves de forma mais “over-the-top”.

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1 comentário:

  1. Parabéns! Um blog bué da fixe! Abraço! :) - Luittchi Tomazo

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