Mais uma edição do Superstars com oportunidades para os
lutadores que andarem mais por baixo poderem ter algum tempo de antena – mesmo que
não seja em TV. Nesta edição, algumas divisões moribundas que andam a precisar
de arrebitar – das Divas e Tag Team – tiveram o seu direito aqui.
Tamina derrota Natalya
Exacto, os bons combates de Divas acontecem no Superstars.
Depois de dois encontros esquecíveis no Smackdown, as duas talentosas atletas
têm finalmente uma oportunidade de lutarem como deve ser e conseguiram carregar
lindamente um combate a rondar os 6, 7 minutos. Apenas tive pena por Natalya
não conseguir ainda ganhar um combate. Mas pelo menos este perdeu-o com
dignidade, após ter lutado. Agora que já viram que dá para fazer bons combates
de Divas… Passem isto para a TV, para os shows principais.
Entre combates temos dois diferentes momentos: primeiro a
lembrança do main event do último Smackdown entre Daniel Bryan e Big Show pelo
World Heavyweight Championship em que AJ sofre o choque acidental com Big Show.
De seguida, uma recordação do Royal Rumble de onde saiu vencedor um John Cena
de regresso.
Santino Marella & Mason Ryan derrotam Tyler Reks &
Curt Hawkins
Um pouco de acção Tag Team – mesmo que eu espere que esta
aliança de Marella com Ryan tenha sido só desta vez. Mas se era para colocar a
Tag Team de Reks e Hawkins à prova, então não convinha fazê-los perder. O
combate em si já foi algo previsível. Começa com Santino a fazer rir um pouco
antes do combate. No início, Mason Ryan domina até fazer o tag com Santino. Daí
em diante, Santino é dominado o combate todo e a equipa heel controla todo o
combate. Santino consegue finalmente o tag, Mason Ryan inverte o controlo do
combate e como é Santino o seu parceiro, um último tag para que seja Santino a
conseguir a vitória com o “Cobra”. Já se esperava logo este desenrolar.
O que também já estava à espera era de mais um Raw Rebound e
lá estava ele a recontar o angle de Punk, Laurinaitis e Foley.
Jinder Mahal derrota Alex Riley
O perdido Riley e Mahal que parece andar a subir. Há uns
meses atrás, se tivéssemos este confronto já sabíamos que ganharia Riley. Agora
com Mahal a ter um ligeiro push, talvez já se esperasse acção equilibrada. Como
Riley parece andar nos carris do jobbing, então já esperávamos que Mahal
ganhasse. Muitas voltas se dão na WWE. E após um combate equilibrado entre um
jovem promissor que tinha muitas cartas para dar mas que caiu no desuso e um
decepcionante principiante que começou a dar cartas agora, foi mesmo Jinder
Mahal que conseguiu a vitória com o Camel Clutch.
Foi mais um Superstars para quem gostar apenas de ver wrestling sem histórias, para quem gostar de ver os programas todos, ou para quem tem o seu lutador favorito a ser pouco aproveitado. Um bom programa alternativo.
Notas:
- Quem tiver saudades de ver um combate de Divas como deve
ser, aconselho vivamente a verem este episódio do WWE Superstars.
- Se repararem bem, Mason Ryan não fez quase nada. E é capaz
de ter feito tudo o que conhecemos dele.
- Hoje, Reks e Hawkins não trouxeram roupas a combinar como
uma Tag Team autêntica. Mas deveriam continuar, é um factor que legitima Tag
Teams.
- No final do combate, Jinder Mahal sangrava na boca,
provavelmente algum corte na gengiva ou no lábio.
- Principal razão por ter gostado da vitória de Mahal:
Serviu para calar os velhos cânticos de “USA! USA! USA!”
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