E tivemos mais um Smackdown esta Sexta-Feira, e já esperávamos
vários combates: Sheamus enfrentaria Jinder Mahal, uma rivalidade que se tinha
vindo a formar recentemente e Daniel Bryan voltaria a defender o seu título contra
Big Show, desta vez, sem desqualificações.
O Smackdown desta semana começava com Daniel Bryan cuja
recepção – quer colocada pós-gravação ou não – já não é a mesma de antes, e se
ainda não virou totalmente para o lado Heel, anda a cambalear. Na sua promo
inicial – com skills ao microfone já melhorados – culpa Mark Henry pelo final
do último combate e diz que o World’s Strongest Man deveria ser suspenso pelas
suas acções. Mark Henry é que não deixa o World Champion acabar e também
aparece com um microfone para comunicar que quer ganhe Bryan ou Show no main
event, na próxima semana Mark Henry tem um combate pelo título no Smackdown em
Las Vegas, no “Sin City Smackdown” como lhe chamam.
Justin
Gabriel derrota Heath Slater
Após o desentendimento da semana anterior, os ex-parceiros e
ex-Tag Team Champions enfrentam-se de novo. Dois jovens que trabalham bem
juntos, mas que ainda têm muitos factores em falta, para fazer deles performers
convincentes num card sólido. Logo, entenderam-se bem no ringue e trabalharam
num combate decente. Mas quando se ouve a música de Hornswoggle, ficamos a
pensar que em vez de uma feud Slater vs Gabriel, o mais aparente é que seja
Slater vs Hornswoggle. O duende distrai o “One Man Southern Rock Band”e permite
a Gabriel vencer com o seu 450 Splash. Se ainda dá para Heath Slater cair mais
fundo, não deve ser bonito de se ver.
Curto segmento com Daniel Bryan e AJ no backstage e uma
recordação e recordamos a Royal Rumble de 1998, de onde Stone Cold Steve Austin
saiu vencedor. Como o Smackdown se orienta mais pelo wrestling do que o Raw,
não tardaria e voltávamos à acção.
Cody Rhodes vem ao ringue, transportando um microfone para
voltar a falar da grandeza do seu reinado como Campeão Intercontinental. E o
que ele disse é verdade: de todos os campeões actuais, ele é o que retém o
cinto há mais tempo, num total de 5 meses. No entanto, como se aproxima o Royal
Rumble, é tempo de promos a promover o evento, logo Cody revela o seu plano ambicioso
de ter ambos os títulos Intercontinental e Mundial. Conseguirá? Veremos. O seu
adversário, entretanto chega.
Cody Rhodes derrota Ezekiel Jackson
Neste momento não há muito que fazer com o Big Zeke a não
ser combates no Superstars e algum jobbing no Smackdown. Logo, o combate não
pareceu ser muito difícil para Rhodes. Aliás, a facilidade com que Cody Rhodes
venceu até faz esquecer que foi a ele mesmo, Ezekiel Jackson, que Rhodes lhe
retirou o título numa feud.
De seguida, no escritório de Teddy Long, o seu assistente
Santino Marella apresenta uma lista de novos combates sem sentido, até
interromper o advogado David Otunga, representando John Laurinaitis, com
assuntos referentes à Royal Rumble. Com isso, Santino tem uma nova ideia para
combate: ele mesmo, contra David Otunga… ou Dave Patunga, como lhe chamou.
Ideia aprovada por Teddy Long. Quando se ausentam e Teddy pensa que Aksana
chega ao escritório – mas não se ouviu a música nem mudaram as luzes, Teddy… -
é na verdade Drew McIntyre que se encontra metido em apuros e teria o seu
combate a seguir.
Ted DiBiase derrota Drew McIntyre
Pensava que McIntyre iria finalmente ganhar um combate, mas
quando entra DiBiase, fiquei com as minhas dúvidas. Mas ainda tinha esperança.
Antes do início do combate, ainda entram Hunico e Camacho para a mesa de
comentadores, revelando que a rivalidade com DiBiase iniciada na semana
anterior é para prosseguir. O combate foi relativamente equilibrado, mas ainda
houve uma maioria com Drew a dominar com a sua agressividade. Mas assim que Ted
DiBiase conecta o seu Dream Street, lá se vão as minhas ilusões. Drew volta a
perder e encontra-se em maus lençóis. Espero bem que este angle seja para
eventualmente o elevar e não para eventualmente o mandar embora…
Sheamus derrota Jinder Mahal
Curto intervalo e chegámos ao momento de um dos combates do
qual já tínhamos conhecimento prévio. Após uma pequena rivalidade que se formou
recentemente – mas que Michael Cole vendeu-a como uma grande rivalidade –
Sheamus ganhou o combate com facilidade e Jinder Mahal, mesmo tendo construído
alguma ofensiva, foi muito pouca em relação à do Great White, que venceu com o
seu Brogue Kick.
No backstage, Big Show conversa com um árbitro até ser
interrompido por AJ que lhe pede que não magoe muito Daniel Bryan. O simpático
gigante diz-lhe que não tem intenções de o lesionar, mas a atitude de Bryan que
irrompe na conversa é que não é das mais convidativas. Achando que Show se
estava a atirar a AJ, pede-lhe que saia.
Antes do seguinte combate ainda recordamos mais uma Royal
Rumble, esta de 2002, vencida por Triple H.
David Otunga derrota Santino Marella
Não esperava um combate muito longo, e não foi. O que também
não esperava era que David Otunga ganhasse um combate! Acção breve e Otunga –
ou Patunga – escapa ao “Cobra” e aplica o Kryptonite Krunch.
Pela terceira vez esta semana, o Raw Rebound referente ao
angle de Kane e Cena, agora com Ryder e Eve.
Brodus Clay derrota Tyson Kidd
Nunca pensei ficar tão entusiasmado com Brodus Clay, mas o
certo é que adorei o Funkasaurus. O único que achei errado: o squash feito a
Tyson Kidd em cerca de 10 segundos – não acho que o combate tenha durado mais
que isso. Se queriam fazer isso, mais valia voltarem a colocar um lutador local
em vez de Tyson Kidd, um dos mais talentosos e subvalorizados. Mas de qualquer
maneira… TIVEMOS MAIS FUNKASAURUS!
Agora sim, sex music e mudança de luzes no escritório de
Teddy Long. Aksana já lá andava. Para fazer o costume e com os seus trocadilhos
inocentes, até fez Teddy cuspir o que bebia. No entanto, não houve Drew
McIntyre a pedir uma nova oportunidade.
Tamina derrota Natalya
Natalya aparece em ecrã como cada vez mais frustrada. Mas
mesmo sendo em personagem, também era compreensível que estivesse na realidade.
Tem andado muito no fundo e voltou a perder para Tamina. Duas Divas muito
talentosas, das melhores no que diz respeito ao wrestling. E tiveram mais um
combate que se perde ao pestanejar. Deixem-nas lutar à vontade, por favor…
Logo a seguir ao combate feminino, ainda as duas raparigas
estavam a sair do ringue… Wade Barrett interrompe para uma curta promo e para o
seu tempo de TV. Nesta promo, lança um desafio a Sheamus para um combate na
próxima semana no Sin City Smackdown. Assim ficou marcado.
Daniel Bryan enfrenta Big Show, num no contest, pelo World
Heavyweight Championship, num No DQ, e retém o título
Mais uma vez chalou-se ali um final pouco ortodoxo. O combate foi porreiro de se ver e Big Show, acompanhado por um bom worker, trabalha bem. Ora o adversário era nada mais, nada menos que Daniel Bryan, um dos melhores lutadores actualmente. Daniel Bryan veio acompanhado pela sua receosa companheira, AJ – até aqui pelo menos, já estava a gostar. O combate iniciou e dava a entender que Bryan não teria hipótese. Pelo menos até conseguir pegar numa cadeira e utilizá-la para sua vantagem. Não serviu de muito e o trágico dá-se.
Numa perseguição à volta do ringue em que Daniel Bryan fugia, AJ aparece no caminho de Big Show e leva com o gigante. Atropelada por um camião ali mesmo, possa-se dizer. Com a preocupação de ambos os lutadores, o combate pára e médicos têm que vir assistir a pobre rapariga. Assim que levam a inconsciente AJ na maca, fica por ali o combate e pela rampa acima, Daniel Bryan explode em ódio a Big Show e Show simplesmente chora de arrependimento. É a imagem de Big Show a chorar a última que temos neste Smackdown.
Para a semana, é em Las Vegas, para um Sin City Smackdown e
já temos dois combates marcados. Havendo uma roleta ou não, episódios de Vegas
costumam conter bom entretenimento. E com desenvolvimentos de storylines, não
há razões para perder o próximo Smackdown e eu aqui estarei para comentar.
Notas:
- Neste episódio voltamos a rever os novos introduzidos no
Hall of Fame deste ano: Edge e os Four Horsemen.
- Normalmente ficam guardados para PPV, mas desta vez, Mark
Henry nem aqui se safou dos cantos por “Sexual Chocolate”.
- Cody Rhodes falou em ter ambos os títulos chamando-lhe “pull
an Ultimate Warrior”.
- Jinder Mahal continua a usar os seus “sellings faciais” ao
Brogue Kick que até são engraçados…
- O momento final do Smackdown poderia ter sido melhor se o
público ajudasse um pouco mais… Não tenho a certeza se cântico “She’s not dead”
seriam os melhores…
- Assim que AJ “recupere” do ataque e sair deste angle,
dêem-lhe algo bom para fazer… Ela vendeu aquele atropelamento, que foi um luxo…
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