Altura para mais um Impact Wrestling, da TNA, o primeiro
após o Genesis. Para esta noite, esperavam-se respostas para algumas questões
deixadas anteriormente. Para nos abrir bastante o apetite teríamos dois
rematches do Genesis: James Storm tentaria vingar-se de Kurt Angle e Jeff Hardy
com nova oportunidade pelo World Heavyweight Championship de Bobby Roode.
O Impact
começa com o ainda World Heavyweight Champion, Bobby Roode. De novo com
uma promo arrogante, chama Jeff Hardy para este o congratular pela vitória. Em
vez disso, é Sting que aparece no ringue, que comunica a Roode, num tom
totalmente jocoso, que voltaria a defender o seu título contra Jeff Hardy, esta
noite no main event.
Antes de partirmos para a acção, temos os Tag Team Champions
Matt Morgan e Crimson no exterior, num excerto embaraçoso de publicidade
descarada ao Direct Auto Insurance, que patrocina a TNA actualmente.
Aproveitaram também para falar de um combate que teriam esta noite.
Crimson e Matt Morgan derrotam Robbie E e Robbie T
Tal como nos tinham avisado, os Tag Team Champions vêm
prontos para combater, desta vez com a equipa dos Robbies. Logo teríamos 3
indivíduos corpulentos – Robbie T tem um corpo ainda pior que o Mason Ryan… - e
mais um, que mesmo talentoso e fazendo rir às vezes, outras vezes torna-se
insuportável e é portador de um título cujo valor e prestígio ainda não
entendi. O combate, como esperava, não foi nada de especial e os imparáveis Tag
Team Champions – as Tag Teams da Ring of Honor devem-se rir ao olhar para estes
– vencerem muito facilmente. Mas Samoa Joe e Magnus não se quiseram ficar pelo
Genesis e atacaram os campeões, deixando a mensagem de ainda quererem os
títulos. Esta equipa foi tirada do nada, é recente, mas já gosto mais deles que
dos campeões…
Promo Eric e Garrett Bischoff
Recapitula-se brevemente a história de uma das famílias mais
invejáveis em TV: Os Bischoffs. A relação pai e filho exemplar e a ascensão do
jovem Garrett como wrestler, são pontos principais do excerto que vimos. Logo
em seguida, Eric Bischoff regressa à TV, para dizer que “proíbe” o seu filho de
realizar o seu sonho. Mas o jovem não se contém e interrompe o pai dizendo que
não adianta, e que o pode mandar para o hospital quantas vezes ele quiser, que
ele regressará sempre e avisa ter um novo treinador – que é suposto ser um
pequeno mistério, mas para me surpreenderem têm que dizer que NÃO é Hulk Hogan,
senão nada de mais. Ao fim, todos nos sentimos os filhos mais santos do mundo,
quando vemos Garrett impor-se perante o pai – que também faz qualquer pai
sentir-se o melhor do mundo – e intimidá-lo e encurralá-lo contra o canto.
A seguir, tenho a visão mais agradável do backstage: Winter
de volta! Com a sua parceira Angelina Love, fala sobre o seu combate com ODB e
afirma que vai fazer as pessoas voltar a lembrar-se de quem é a Winter… - EU É
QUE NÃO ME ESQUECI!
ODB derrota Winter
A parceria entre ODB e Eric Young é para continuar e eu não
poderia estar mais contente. Muitas gargalhadas trazem estes dois juntos à TNA.
Logo, para o combate vinha Winter acompanhada por Angelina Love e ODB lá trazia
o totalmente doido Eric Young. O combate em si, mal me lembro, mesmo tendo sido
entre duas lutadoras boas, por duas simples razões: Distraí-me a olhar para
Winter que já não via há umas semanas. E por outro lado não controlava o riso
com o hiperactivo Eric Young. O combate acaba assim que Eric Young impede
Angelina Love de interferir no combate e roda-a nos ombros com um “Helicopter”.
Assim que ambos caem fora do ringue com as tonturas, ODB consegue o pin em
Winter.
Promo AJ
Styles, Kazarian, Christopher Daniels
Depois do incidente da semana passada, esperávamos respostas
para esta atitude de Kazarian. E é AJ Styles quem vai ao ringue pedir
explicações. Tudo o que obtém é um Kazarian que mais parece em apuros, do que
contra Styles e apenas diz que não pode dizer porque é que lhe virou as costas.
Logo em seguida temos Daniels que justifica de acordo com a sua habitual
postura recente: ele é bom e invencível, Styles um falhado. Kazarian no
entanto, só se retira e não parece muito convicto em estar do lado de Daniels,
ou seja: ficamos a saber o mesmo. Como seria de esperar, Styles ataca Daniels
até Kazarian os separar. Fica por saber onde é que isto vai dar.
Antes de partirmos para um dos pontos mais importantes da
noite, temos um segmento cómico no backstage com Bully Ray e Bobby Roode – que antes
do Bound for Glory eram inimigos pegados, agora são compinchas – em que Bully
Ray faz menção tão grande ao Twitter, que até parecia estar a ver a WWE outra
vez. Bully Ray então promete proteger Roode, se este depois lhe der uma
oportunidade pelo título.
James Storm vem para o ringue preparado com o seu
equipamento de competição e com a sua atitude “in your face” de cowboy redneck
e vem pronto para dar uma sova a Kurt Angle e chama-o. Este demora um pouco a
vir, mas com a sua roupa de rua, chega para dizer que não vinha pronto para
competir e que era a sua noite de folga. Para além disso também já tinha
derrotado Storm no Genesis, não havia necessidade de o fazer de novo. Entra
Sting e já temos uma ideia do que se vai passar. O “Icon”, contra a vontade de
Angle, marca um novo combate entre os dois, para o momento com uma estipulação:
o vencedor seria #1 Contender ao World Heavyweight Championship e enfrentaria o
vencedor do main event. Kurt Angle contesta, mas Sting diz-lhe que ele tem o
tempo do intervalo para se equipar pois o combate era logo a seguir. Kurt
contrariado sai a correr para se preparar.
James Storm derrota Kurt Angle
Angle atrasa-se e acaba de se equipar totalmente ainda na
rampa. O árbitro já contava e Angle entra mesmo aos nove. Mais uma vez,
excelente combate. E nada menos se poderia esperar destes dois. Os 3 encontros
desta rivalidade mantiveram-se em níveis semelhantes, talvez este superando um
pouco o do Genesis e com o do Final Resolution ainda à frente. De novo, acção
equilibrada, spots técnicos, momentos de alta tensão com “near falls” e algumas
confusões à mistura – Angle a cuspir cerveja em Storm. No final e quando
parecia que Angle sairia vencedor, Storm rapidamente tira um Double Knee
Facebreaker – o Codebreaker de Chris Jericho – e um Last Call Super Kick para a
vitória. James Storm acabava-se de se tornar candidato principal ao World
Heavyweight Championship.
Surpresa e que não estava nada à espera: Um excerto a
promover Brooke Tessmacher a concorrer para capa da Hooters… Citando Ron
Simmons… DAMN!
Ultimamente, quando Sting e Madison Rayne se encontram, tem
originado uns momentos engraçados. Assim aconteceu quando se encontraram no
backstage e Madison Rayne lhe pede para oficializar a sua posição como VP das
Knockouts. Depois de fingir o entusiasmo e de negar, Sting volta a ficar sério
e diz-lhe que em vez disso, Madison Rayne teria um combate contra Mickie James
na próxima semana… Numa Steel
Cage!
Bobby Roode enfrenta Jeff Hardy, num no contest, pelo World
Heavyweight Championship e retém o título
Chega a altura do main event e o mínimo que esperamos é mais
um excelente combate entre estes dois, que ocupam bem as posições de topo na
companhia – agora com Hardy sóbrio. Mais cedo, Sting tinha adicionado uma nova
estipulação para o campeonato: Se Roode voltasse a desqualificar-se, perdia o
título. O combate atinge o seu pique assim que obtém um momento “OMG” quando
Jeff Hardy se estatela contra a barreira ao falhar um golpe aéreo a Bobby
Roode. A primeira coisa que nos ocorria após aquele momento era que Jeff Hardy
não pudesse estar inteiro. A partir daí, Bobby Roode dominou parte do combate e
chegava a parecer que Hardy estava feito – não só no combate, aquela pancada
foi mesmo feia. Jeff Hardy consegue ainda recuperar e já se encaminhava para a
vitória: Twist of Fate aplicado – introduzido por aquele Jawbreaker modificado –
e Swanton Bomb atingida. 1, 2 e… O árbitro é puxado para fora do ringue. Bully
Ray lá estava e deixa o árbitro inconsciente, cumprindo a sua promessa de
proteger Roode. Com isto, Jeff Hardy nunca venceu, mas o combate ficou por aí e
Bobby Roode manteve o seu título.
Em situações como estas, era provável que se chamasse um
novo árbitro para concluir. Roode poderia ainda roubar uma vitória com um
roll-up após a distracção. Mas aqui, dava mais jeito assim, não há árbitro, acaba-se
o combate e Jeff Hardy fica a parecer forte – Roode ainda não o conseguiu
derrotar.
Em geral, foi um Impact melhor que maior parte dos que têm
havido nas últimas semanas e conseguiram fazer mais jus ao seu slogan de “Wrestling
matters” ao ocupar bastante tempo com dois bons e longos combates de interesse.
Para a semana, ainda há muito mais por acontecer.
Notas:
- Com muita pena minha, não houve X Division esta semana. Se
houvesse, o Impact tornava-se automaticamente melhor ainda.
- Sou o único a achar que a double team de Samoa Joe e
Magnus, mesmo que simples já é melhor e mais creativa que a dos Tag Team
Champions?
- Com Winter a ter direito a competir, já é pelo menos uma
atleta que possuía um título, perdeu-o, desapareceu e agora reapareceu. Agora
em que buraco caíram outros como Mr. Anderson ou Brian Kendrick, ainda estamos
por saber…
- Mesmo que o barulho que o microfone fez contra o pescoço
de Christopher Daniels tenha sido perturbador, aquele arremesso foi giro de se
ver…
- Bully Ray a gabar-se tanto de estar “Trending worldwide”
no Twitter, quando a WWE anuncia um novo “trending” a cada 15 minutos num Raw,
realça muito a inferioridade da TNA perante a WWE em questões de público, mesmo
que não fosse essa a intenção.
- Jeff Hardy, mesmo depois daquele auto-arremesso contra a
grade, ainda tinha tripa suficiente para vender moves de forma mais “over-the-top”.
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Parabéns! Um blog bué da fixe! Abraço! :) - Luittchi Tomazo
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