Análise a um dos programas menos desejados actualmente na
programação da WWE. A 5ª temporada do NXT, intitulada “NXT Redemption” já se
prolongou por quase um ano inteiro e já se afastou definitivamente do seu
objectivo inicial. Em vez de um “concurso” à procura da próxima Superstar da
WWE, este NXT parece ter desenvolvido o seu próprio plantel e já não há
qualquer conceito ou distinção entre “pró” e “rookie”. Para melhorar, o que
mais se destaca neste momento é a telenovela do triângulo amoroso de Derrick
Bateman, Maxine e Johnny Curtis. Mas mesmo assim… Vai-se vendo! Aqui ficam os
acontecimentos do NXT desta semana:
O NXT começa mais uma vez com o seu anfitrião – que aqui
demonstra o poder de um GM – Matt Striker. Numa curta promo em que Striker
celebra os 100 episódios da marca amarela da WWE, há que dar valor à dedicação
de Striker por parecer a única pessoa que ainda se importe minimamente com este
programa. Como fez na semana anterior, em gesto de comemoração da longevidade
do show, chamou um ex-rookie do NXT, este da 2ª Season. Dirige-se ao ringue o
ex-Nexus e ex-Tag Team Champion que agora anda pelas ruas da amargura no WWE Superstars,
Michael McGillicutty, para uma promo arrogante de acordo com a sua personagem
heel, até ser interrompido por outro ex-NXT da mesma temporada. O Superstar
promissor que saiu por cima numa feud com um ex-WWE Champion e que agora também
anda pelas ruas da amargura no WWE Superstars, Alex Riley. Não tardou muito até
os dois se pegarem e Striker chamar um árbitro. Marca-se assim o primeiro
combate da noite.
Alex Riley derrota
Michael McGillicutty
Tal
como na semana passada, ao trazer-se um Superstar que seja admirado pelos fãs –
anteriormente fora Justin Gabriel – a audiência normalmente amortecida ficou
mais desperta. Riley e McGillicutty já se defrontaram por duas vezes no WWE
Superstars, tendo desenvolvido uma mini-rivalidade, logo era um combate familiar.
Combates razoáveis que tiveram e destes dois jovens era isso que esperava, e
num consideravelmente bom combate predominantemente dominado por McGillicutty e
pela dificuldade de William Regal em dizer o seu nome – que podia muito bem ser
substituído pelo seu verdadeiro nome, Hennig, quando já todos sabemos que é
filho de “Mr. Perfect” Curt Hennig – Alex Riley eventualmente vira a direcção
do combate e finaliza com o seu “You’re Dismissed” para conseguir o pin.
Em seguida temos um curto segmento backstage em que Derrick
Bateman socializa com Kaitlyn que enfrentaria Maxine a seguir. Ambos são
interrompidos pelo novo casalinho do programa, Maxine e Curtis para um esperado
desentendimento. Destaque a Johnny Curtis, cuja carreira fora daqui ainda não
se ergueu, mas o gajo às vezes ainda me faz rir com a sua atitude aparvalhada.
Maxine derrota
Kaitlyn
Combate de divas que vai havendo ocasionalmente no NXT. Com
estas duas seria de temer, pois elas tiveram AQUELE combate, mas por acaso
ambas melhoraram depois da 3ª Season do NXT. Ainda têm muito que amadurecer mas
pelo menos já parecem conseguir carregar um combate minimamente suportável. Não
tão longo como os anteriores encontros destas duas jovens e dominado
maioritariamente por Kaitlyn e a sua força. No final, Maxine consegue reverter
um move para uma submissão que acabou por fazer Kaitlyn desistir.
Antes de continuar a acção, ainda assistimos ao habitual
“Raw Rebound”, que como seria de esperar, dá mais importância ao angle de Cena
e Kane do que ao título da WWE e CM Punk.
Após essa revisão, temos então Trent Barreta e Yoshi Tatsu –
que aparentemente se estabeleceram como parceiros – a jogar o WWE 12 no
backstage, até serem interrompidos pela equipa rival de Tyler Reks e Curt
Hawkins. Para retribuir da partida pregada a Yoshi que ficara preso num armário
na semana anterior – dando origem à piada de Reks “glad you came out of the
closet” – Tyler Reks fica com as mãos coladas ao comando da consola. Segmento
algo apatetado, mas Tyler Reks ainda aguentou bastante tempo com aquele comando
nas mãos, como se dum gamer viciado se tratasse…
De novo, recordamos a mágica Royal Rumble de 1988, na sua
primeira realização, vencida pelo Hall of Famer “Hacksaw” Jim Duggan, antes de
partirmos para mais acção.
Trent Barreta derrota
Curt Hawkins
Vieram os lutadores acompanhados pelos seus respectivos
parceiros – e lá vinha Tyler Reks com o comando colado às mãos e assim
permaneceu todo o tempo. Dois Superstars jovens com “in ring skills” boas e com
bastante habilidade, mas com falta daquele “factor X” que eleva os atletas. No
entanto, vão tendo lugar nestas divisões mais pequenas para mostrarem o seu
valor no ringue enquanto melhoram as suas outras qualidades. Logo, o resultado
foi um bom combate equilibrado e com destaque para os spots aéreos de Barreta.
No final, Barreta conecta o seu belíssimo “Dudebuster DDT” para a vitória,
elevando ligeiramente o seu estatuto de “jobber da casa” para “jobber da casa
que vai ganhando alguns combates no NXT”.
Darren Young derrota
Derrick Bateman
Rapidamente avançamos para o main event desta noite, um
confronto entre dois dos supostos três rookies que restam. Antes ainda temos
direito a uma vinheta a relembrar a rivalidade de Darren Young e Titus O’Neil,
mostrando que estão a dar importância a esta feud. Curta promo de Darren Young
de novo a afirmar-se como o vencedor desta temporada – ah, ainda é suposto
haver um vencedor? – e Bateman entra para dar início ao combate. Assim que toca
a campainha apercebi-me que restava pouco tempo, logo o combate ia ser curto. E
assim foi, apesar de equilibrado e com agressividade de ambos os lutadores a
destacar-se.
Perto do fim, entra então Maxine de braço dado a Johnny
Curtis com a intenção de distrair Bateman. Assim se sucede e permite a Young
que aplique o seu potente Gutbuster para vencer o combate. Felizmente ou
infelizmente, dependendo do vosso gosto, o NXT fecha com “marmelada” entre
Maxine e Johnny Curtis…
Com certeza que para a semana haverá mais e não se faz ideia
de por quantas semanas mais isto continuará…
Notas:
- William Regal está de volta à mesa de comentários do NXT
após várias semanas de ausência.
- Nos recentes encontros de Alex Riley e Michael
McGillicutty, Riley vence por 2-1.
- O aniversário de Jim Ross foi mencionado, com inclusão de
algumas piadas por parte de Josh Matthews que quase pareciam retiradas do livro
de Michael Cole.
- Titus O’Neil, um dos supostos três últimos rookies, não
apareceu nesta edição.
- Na entrada de Curt Hawkins e Tyler Reks, no Titantron
inferior que mostra o nome do Superstar, por um breve momento mostrou o nome de
Johnny Curtis até ser corrigido logo a seguir.
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As minhas aulas também duravam muito a acabar e não deixavam de ser boas!
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