Edição especial do Smackdown ao vivo na Terça-Feira, naquele
a que chamaram de SuperSmackdown, logo incluiria – ainda mais – Superstars do
Raw. O show ficou marcado pelo seu belíssimo Champion vs Champion e o seu
final.
Promo
Daniel Bryan, The Miz, Sheamus
O Smackdown abre com o World Heavyweight Champion Daniel
Bryan que vinha acompanhado pela belíssima AJ. A sua promo não variou do
costume e os constantes gritos “Yes! Yes! Yes!” tiveram o seu direito. O que
deu uma nova cor a este segmento foi o aparecimento de The Miz, o seu antigo pró
na 1ª temporada do NXT. Grande rivalidade que os dois já tiveram e no entanto
agora que a personalidade de Bryan já se encaixa com a de Miz, o “Most Must-See
WWE Superstar in History” vem para o congratular e sugerir um dia talvez uma
Tag Team. O último a juntar-se à festa é Sheamus que com o seu habitual dialecto
Irlandês distribui algumas bocas a Bryan e a Miz. Assim que pede a Miz que se
retire – para deixar aqueles que realmente tinham um combate na Wrestlemania
falar – o Great White é surpreendido com um estalo de Bryan que foge logo de
imediato. Quem fica no ringue a trocar golpes com Sheamus é Miz.
Sheamus derrota The Miz
Assim que regressa do intervalo, Sheamus e Miz já estão a
combater oficialmente no ringue. O mais possível era que o vencedor do combate
estivesse logo definido, agora apenas restava saber se Miz iria ter também o
seu brilho. E ainda chegou a ter, mesmo que Sheamus esteja a ser formado como
uma criatura difícil de bater, Miz ainda teve momentos de domínio. Assim que
Miz consegue desviar-se de um Brogue Kick e quase conseguir um Roll-Up
completo, o seu tiro sai pela culatra, assim que Sheamus aplica o Celtic Cross
para a vitória.
No escritório enquanto Teddy Long se entretinha com Aksana,
é interrompido pela indesejável presença de John Laurinaitis e David Otunga.
Teddy ainda com o seu sentido de humor apurado diz a Laurinaitis que tinha um
escritório perfeito para ele: WC dos homens. Laurinaitis já não reage com
tantos sorrisos e começa a ter uma atitude mais séria. Teddy lembra a Otunga o
seu rematch com Ezekiel Jackson nessa mesma noite.
Dolph Ziggler e Jack Swagger derrotam Kofi Kingston e
R-Truth
Pode-se considerar que seja a divisão Tag Team a competir
neste caso. A nova equipa de Kofi e Truth – que muito provavelmente se poderão
ter tornado candidatos aos títulos Tag Team – enfrentariam uma outra equipa que
não andava muito activa ultimamente: os clientes de Vickie Guerrero, Ziggler e
Swagger. O combate foi relativamente equilibrado e houve espaço para momentos
altos em ambas as equipas: tanto para o show off de Dolph como para os voos de
Kofi. No final, após um ataque de histerismo de Vickie, Dolph Ziggler aproveita
a distracção do árbitro para atacar o olho de Kofi com o polegar. Tal acto
permitiu-lhe aplicar o Zig Zag e vencer. Nova equipa na corrida aos títulos ou
esses cintos nem são importantes sequer?
De novo recordamos qual o lendário wrestler que se juntaria
aos restantes da turma de 2012 no Hall of Fame: Ron Simmons. DAMN!
De novo toca a música de Eugene, avisando-nos para mais um
momento de Santino Marella no backstage. Lá, Santino testava a força da sua “Cobra”
derrubando copos de plástico. Quem vem tentar estragar a festa é Heath Slater
que apenas leva com esguiches da cobra especial, a “Spitting Cobra”!
The Great
Khali derrota Drew McIntyre
Eu já não gosto de squashes. Se for um lutador desastroso
como o Khali a vencer desta maneira a um que podia ser dos meus favoritos como
Drew McIntyre, então ainda vou gostar muito menos. O combate acabou e se alguém
pestanejou perderam todo o momento em que Khali com dois moves e com as
habituais dificuldades em mexer-se derrotou McIntyre. E eu continuo à espera que
o lutador Escocês seja tratado como deve ser.
Já estava anunciado desde o início que Big Show iria
enfrentar Mark Henry mais uma vez, mas antes ainda é entrevistado por Matt
Striker no backstage.
Mark Henry
derrota Big Show, por count-out
Dois gigantes que já se enfrentaram várias vezes e
conseguiram tirar uns combates surpreendentemente bons em PPV, teriam agora
mais um confronto. Mais uma vez, assistimos a alguma lentidão devido à
quantidade de peso lá existente. No entanto pouco antes tínhamos estado a ver o
Great Khali, portanto em comparação parecia que estávamos a ver a X Division da
TNA. Mark Henry dominou uma porção do combate e assim que Big Show vira para a
sua vantagem, é interrompido pelo seu novo rival Cody Rhodes que decide
humilhá-lo ao partilhar imagens do seu combate de Sumo na Wrestlemania 21 que
lhe valeu mais uma no meio de várias derrotas na Wrestlemania. Esta distracção
permite a Mark Henry atacar e tentar vencer, mas Show não se deixa ficar e
assim que consegue aplica o WMD em Henry. O gigante não se mostrou interessado
em fazer o pin e em vez disso saiu do ringue para ir atrás de Rhodes, sem
querer saber da contagem que deu a vitória fosca a Henry.
David Otunga derrota Ezekiel Jackson
Ezekiel vinha a procurar vingança e eu insisto que se Teddy
Long quer ter um lutador a representar o Smackdown, tem um vasto plantel para o
fazer mas foi buscar Ezekiel Jackson ao fundo do talento. Logo, mais uma vez
não se esperava um combate longo e muito menos técnico e as limitações de
Ezekiel voltaram a deixá-lo por baixo. Otunga vence com o seu Verdict – vendido
por Ezekiel de forma algo tosca…
Mais um entrevistado no backstage por Matt Striker e desta
vez era o WWE Champion CM Punk a espalhar algum do seu bom humor. O lutador
comenta a forma como Bryan se considera um modelo exemplar e faz o paralelismo
com o seu estilo de vida “straight edge”. Punk chega a referir que se Bryan
obriga AJ a rapar a cabeça, aí ele o processaria por violação de direitos de
autor – referência a Serena, a Diva integrante da Straight Edge Society que
andou de cabeça rapada. Punk conclui dizendo que Bryan tinha descoberto
maneiras para vencer, no entanto esta noite ensiná-lo-ia a perder.
Daniel Bryan enfrenta CM Punk, num draw
Bizarro combate e não se pode considerar um “no contest”
quando ambos se podem consagrar como vencedores. Ainda para mais quando cada um
já tinha uma vitória. Confuso? Acompanhemos este excelente combate entre dois
dos melhores talentos presentes no plantel. O combate desenrolou-se numa
belíssima exibição técnica a mostrar que as origens destes dois contêm um
currículo rico – Ring of Honor já diz muito. A meio de todo este espectáculo e
aula de wrestling, Bryan tenta fugir após evitar uma patada de Punk, no entanto
é surpreendido pelo seu rival Sheamus que o manda para o ringue outra vez. Aí
Punk já o apanha e consegue vencer. Punk celebra a vitória mas a festa é
cortada por Laurinaitis que ordena que o combate recomece devido à injustiça.
Todos vaiam a decisão de Laurinaitis menos Michael Cole. Siga de novo o combate
e desta vez é Daniel Bryan que tem a melhor sorte e com a ajuda ilegal da
corda, vence Punk. Nova festa interrompida, agora Teddy Long é que manda
recomeçar o combate após reparar um acto ilegal. Agora Michael Cole já não
achava tão boa ideia.
Provavelmente seria desta que se estabeleceria
definitivamente um vencedor. De novo, o grande talento de Punk e Bryan a saltar
à vista com o decorrer do combate enquanto Teddy Long e John Laurinaitis
assistiam do lado de fora, sentado lado a lado enquanto discutiam esporadicamente.
Momento grande do combate, após muita batalha no canto, Daniel Bryan consegue
executar um Superplex. No chão, ambos se prendem um ao outro, fazendo o árbitro
contar e dar a vitória a… Quem? Nenhum vencedor era anunciado e ambos os
lutadores se proclamavam a si mesmos como vencedores. A tensão aumenta entre os
GM’s e Laurinaitis estabelece Bryan como vencedor e Teddy retalia anunciando
Punk como o felizardo. O conflito rapidamente deixa de ser entre os Campeões e
passa a ser entre os GM’s, chegando mesmo ao ponto de Teddy Long cometer um
acto agressivo como… Atirar a sua casaca a Laurinaitis. O Smackdown acaba com
Teddy Long a retirar-se stressado e Punk a rir-se com a situação.
Mais um Smackdown ao vivo a demonstrar que o programa
safava-se perfeitamente se desse ao vivo semanalmente. O caminho para a
Wrestlemania vai tornando-se cada vez mais curto e para já só temos que esperar
por mais programas que nos dêem mais questões e respostas para a Mania.
Notas:
- Se falhar algum pormenor importante, este Smackdown foi
visto num ambiente diferente, pode-me ter passado algo ao lado com alguma
distracção.
- O Heath Slater até no backstage é jobber…
- Se realmente os lutadores estivessem devidamente
hierarquizados quando ao seu talento no ringue, Khali nunca derrotaria McIntyre
– nem derrotaria ninguém.
- Então parece que não vamos mesmo ver Cody Rhodes contra
Goldust na Wrestlemania…
- Espero bem que Teddy Long deixe de insistir em Ezekiel
Jackson para o representar…
- Erro de Lilian Garcia ao
anunciar John Laurinaitis. Mas também, com um prefixo tão ridiculamente longo
como “Executive Vice-President of Talent Relations and Interim General Manager
of Monday Night Raw”, nem a culpo…
- Um cartaz a dizer “CM Sux”
deixa-me a pensar se ainda existem fanboys de John Cena que ainda não
esqueceram o Money in the Bank e ainda não perceberam que já podem gostar do CM
Punk (o Cena deixa).
- Laurinaitis a gritar “Don’t
make me take off my jacket!” ainda deve ser superior a Laurinaitis a realmente
tirar a casaca…
- Curioso como isto de "Face a apoiar Face" e "Heel a apoiar Heel" dá origem à ironia de termos o GM do Smackdown a apoiar o Campeão do Raw e o GM do Raw a apoiar o Campeão do Smackdown...
- O conflito entre Long e
Laurinaitis está a ficar demasiado físico. Que não se lembrem de os colocar no
ringue um contra o outro na Wrestlemania, por favor, o combate de Jerry Lawler
e Michael Cole no ano passado já foi muito mais que suficiente.
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